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Pesquisa “Perfil do Profissional Paraense de Comunicação 2016”

Algo que sempre me incomodava na época da faculdade era a falta de pesquisas sobre a realidade do mercado paraense. A maioria dos livros e artigos baseavam-se em pesquisas nacionais e internacionais, em grande parte americanas.

Depois de formado comecei a estudar maneiras de mudar essa realidade, primeiro com os monitoramentos da Yesbil e depois com a pesquisa do Perfil do Profissional Paraense de Comunicação, e é sobre esta pesquisa que irei falar hoje. O projeto iniciou em 2014 graças à colaboração da equipe da Yesbil e do blog Camisa Nova, nela buscávamos traçar o raio x dos profissionais que fazem a comunicação no estado do Pará.

E graças a participação de 130 pessoas obtivemos alguns dados importantes como:

Social media

O cargo que mais teve percentual em 2014 foi o de Social Media com 15% dos respondentes seguido por Designer/Diretor de Arte (14%) e analista de comunicação (9%). Se cruzarmos com a idade dos respondentes (47% tem menos de 24 anos) e com escolaridade (34% superior incompleto e 36% superior completo) notamos que as atividades criação (design/arte) e Social Media são a porta de entrada dos profissionais ao mercado, a de social media tinha um fator adicional na época, pois ainda havia um desconhecimento por parte dos contratantes sobre o que um profissional de Social Media faz persistindo o mito de que basta ser jovem e estar conectado, além da baixa remuneração no cargo.

Remuneração

50% dos respondentes em 2014 recebiam na época menos de R$2.000,00, já em 2015 optamos em apresentar a remuneração dividida em:

  • Estagiário – maior parte recebia entre R$500,00 e R$787,00)
  • Empregado de carteira assinada – Apesar da faixa de R$3.000,00 ser a maior com 17,6% do total de respondentes ela não corresponde a maioria, pois 26,9% dos respondentes são profissionais de carteira assinada e recebem abaixo de R$3.000,00

Em 2016 iremos separar os resultados de acordo com hierarquia do profissional, gênero e cor/raça com objetivo de verificarmos as possíveis desigualdades no mercado local.

Além dos itens citados também contabilizamos as mídias sociais mais utilizadas, local de trabalho, referências profissionais, entre outros.

Participe e mobilize seus colegas! Quanto mais respondentes mais assertivo será o resultado, a pesquisa é muito importante para o planejamento de carreira e mercado dos profissionais locais.

 

ACESSAR OS RESULTADOS DAS PESQUISAS 2014 E 2015 E O QUESTIONÁRIO DA EDIÇÃO 2016 >>

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